A
Psicose caracteriza-se por grandes dificuldades no contacto com a realidade.
Esta realidade é encarada de forma clivada e dicotómica, ou seja, ou é boa ou é
má. Digamos que é ou preta ou branca e não existe cinzento. Assim, se por vezes
parece estar tudo bem e maravilhoso, outra há em que o exterior é sentido como
mau, perigoso e/ou persecutório.
Assim
sendo, indivíduos com este tipo de perturbações demonstram ao longo da vida
características peculiares de retraimento sobre si mesmos e dificuldades nas
relações, que evidenciam frequentemente dinâmicas de Amor/Ódio.
Em
fases agudas da doença poderão surgir delírios, alucinações, discurso
desorganizado e comportamentos agressivos.
Trata-se
de uma perturbação mental que tem características biológicas e psicológicas,
pelo que muitas vezes é importante uma integração entre duas terapêuticas –
Psicoterapia e Psicofarmacologia.