Psicóloga Clínica e da Saúde
Psicoterapeuta de Crianças, Adolescentes e Adultos
Psicoterapeuta de Casal e Família

Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses
Membro da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica
Membro da POIESIS - Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica de Casal e Família
Membro da AIPCF - Associação Internacional de Psicanálise de Casal e Família
Membro da EFPP - Federação Europeia para a Psicoterapia Psicanalítica


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Limites e Educação



 
Um tema recorrente nos dias que correm é a “educação” (ou a falta dela…). É comum ouvir falar em desrespeito ou em violência face aos professores, questionando-se, por um lado, a competência dos mesmos e a sua dificuldade em impor regras e, por outro, a forma como os alunos desrespeitam a autoridade e quais os limites que lhes devem ser impostos.
Um dos papéis da escola é, sem dúvida, promover a educação dos seus alunos, mas não é menos verdade que um aluno é, antes de mais, pessoa, filho, neto, sobrinho, etc… e nasce dentro de uma família.
Parece-me por isso, a mim, que o problema da “educação” começa em casa e os “acontecimentos infelizes” passados nas escolas e que nos chegam através de meios de comunicação social (maioritariamente sensacionalistas) são o reflexo das dinâmicas familiares problemáticas, em que a regra é não haver regras… e em que muitas vezes os afectos negativos substituem os positivos e tornam-se a única forma conhecida de relação.
Actualmente vive-se no tempo do “não há tempo”, em que muitas vezes o material tenta compensar o emocional e em que os afectos são substituídos pelos objectos.
Sem receitas milagrosas ou mezinhas para oferecer na forma de educar as nossas crianças e jovens parece-me necessário criar-se tempo para “ter tempo”, para se estar nestas relações humanas.

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