Psicóloga Clínica e da Saúde
Psicoterapeuta de Crianças, Adolescentes e Adultos
Psicoterapeuta de Casal e Família

Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses
Membro da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica
Membro da POIESIS - Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica de Casal e Família
Membro da AIPCF - Associação Internacional de Psicanálise de Casal e Família
Membro da EFPP - Federação Europeia para a Psicoterapia Psicanalítica


terça-feira, 11 de abril de 2017

Auto-estima e Qualidade de vida


O que é Auto-estima?

Auto-estima é a avaliação que uma pessoa faz dela própria e surge da diferença entre o que a pessoa é e o que ela quer ou gostaria de ser.

Considerado um importante componente da saúde emocional, a auto-estima engloba tanto a auto-confiança como a auto-aceitação.

Poderemos também descrevê-la em termos de duas componentes fundamentais: a sensação de ser amado e aceite pelos outros e a consciência de competência e domínio na execução de tarefas e resolução de problemas de forma autónoma.

O resultado desta avaliação e as dificuldades a este nível provocam as consequências mais diversas ao nível do funcionamento de cada pessoa e na sua qualidade de vida. Muitas das patologias que hoje se evidenciam na nossa sociedade, como a Depressão, Perturbações de Ansiedade e de Humor, têm por base dificuldades ao nível da Auto-estima.


O que sente a pessoa com baixa Auto-estima?

A sua estrutura emocional é pouco sólida pelo que origina o pessimismo e a negatividade.

A inadequação para enfrentar os desafios da vida, por não acreditar nos seus potenciais e na eficácia das suas respostas às dificuldades da vida, leva a que não cumpra determinados objectivos a que se propõe; por exemplo, se é chamado para uma entrevista de emprego e sente que há candidatos melhores pode nem sequer se apresentar nessa entrevista;

Desvaloriza o que sente e as escolhas que faz no dia-a-dia e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros, não aceitando bem os elogios e não se sentindo merecedora de presentes. É comum afirmarem que gostam mais de dar do que receber.

Valoriza mais as suas fragilidades do que as suas qualidades, tendo também grande medo de expor as suas ideias com receio do ridículo e da desaprovação. No fundo a grande crítica que faz sobre si própria leva a que avalie os outros também como muito críticos.

A exigência consigo própria pode-se até tornar excessiva, devido à grande desvalorização sentida, o que numa tentativa de se sentir mais seguro cria objectivos por vezes exagerados e próximos do “perfeito”, que na maioria das vezes não são alcançáveis, o tende a reforçar os sentimentos de desvalorização; por exemplo criar a ideia de que somente será bom aluno caso tenha 20 num exame e fica muito desiludido e desvalorizado por ter tido 19. 

Como trabalhar a Auto-estima?
Construída desde a infância, a Auto-estima depende do modo como o próprio se vê e do modo como foi visto pelos outros significativos, especialmente os pais, e nomeadamente do investimento que estes fizeram na criança, condição que irá afectar significativamente a sua vida adulta.

Alguém com dificuldades a este nível desenvolveu distorções ao nível auto-imagem, no entanto, quando há um desenvolvimento do auto-conhecimento e uma modificação do auto-conceito através de uma relação terapêutica, a pessoa torna-se capaz de executar as tarefas do dia-a-dia de forma mais eficiente, desenvolve capacidade de criação e acima de tudo desenvolve uma maior satisfação pessoal e estabilidade emocional.

Ansiedade ou Sinal de Alerta?

Os ataques de ansiedade ocorrem de uma forma muito complicada. A maioria dos pacientes queixa-se de não poder respirar, estar prestes a d...