Psicóloga Clínica e da Saúde
Psicoterapeuta de Crianças, Adolescentes e Adultos
Psicoterapeuta de Casal e Família

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domingo, 22 de abril de 2012

Suicídio


O suicídio é o processo de propositadamente acabar com a própria vida. 

“Os óbitos por lesões autoprovocadas intencionalmente são a principal causa de morte não-natural, ultrapassando as mortes na estrada.” (Notíca do Jornal Público em 15.03.2010).

Apesar deste facto, a maioria das pessoas que se suicida, ou tenta, não quer morrer. O que acontece é que vêem-no como uma solução para os seus problemas e uma forma de acabar com sua dor. As pessoas que consideraram seriamente o suicídio sentem desesperança, desamparo, e desvalia.

A maioria das pessoas que considera tentar o suicídio pode apresentar algumas das seguintes características:
  • Uma história familiar de tentativas de suicídio ou suicídio consumado; 
  • Uma história pessoal ou familiar de severa Ansiedade, Depressão ou outro distúrbio de saúde mental (como patologia Borderline ou Bipolar); 
  • Um problema de álcool ou drogas, como o alcoolismo por exemplo. 
Sinais de alerta:
  • Em crianças e adolescentes podem incluir preocupações com a morte ou suicídio ou um rompimento recente de um relacionamento; 
  • Em adultos podem envolver o consumo de álcool ou abuso de substâncias, perda de emprego recente ou o divórcio. Em adultos mais velhos a morte recente de um parceiro ou diagnóstico de uma doença limitante da vida pode despoletar esta situação. 
Intervenção:

A intervenção começa por uma avaliação dos riscos de novas tentativas de suicídio. Muitas vezes a gravidade dos sentimentos de culpa ou de raiva podem levar a novos atos de autoagressividade.
Posteriormente a intervenção pode requerer uma combinação entre medicação e psicoterapia. Se por um lado a intervenção farmacológica controla os impulsos agressivos, a psicoterapia trabalha no sentido da compreensão dos sentimentos e emoções, permitindo ao paciente criar recursos internos para lidar com as suas angústias e ansiedades de forma saudável.
Em todas as situações de Suicídio, a intervenção é necessariamente longa e persistente. A negligência do tratamento ou o abandono do mesmo põem em causa a evolução do quadro e põem em causa o bom prognóstico.

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