Quando
surge em conversa o assunto fobia ou medo é comum reduzi-lo a fobias
específicas como medo de animais selvagens, andar de avião ou mesmo a fobia
social, associada ao contacto com o público.Mas na verdade, as questões
relacionadas com as fobias são muito mais vastas e podem ser bastante
impeditivas de uma vivência saudável e livre.
A
fobia, ou melhor, o medo e a desconfiança afasta o sujeito dos outros, impede-o
de prosseguir relações, actividades e pode culminar no total isolamento social.
Este
tipo de patologia passa normalmente desapercebida e referimo-nos a timidez ou
retraimento ou na pior das hipóteses a “mau feitio”, uma vez que a pessoa vive
de forma funcional, realizando, na maior parte dos casos, as tarefas do
dia-a-dia de forma adequada.
Apesar
desta aparente adaptação à realidade social as dificuldades em estabelecer
relações sociais levam a que surjam sintomas depressivos e que consequentemente
maior isolamento.
É
bastante comum que as pessoas procurem exactamente uma Psicoterapia com a
queixa de sintomas depressivos, até porque o volume de informação em relação à
Depressão é muito maior, no entanto, ao longo do Processo Terapêutico, as
questões fóbicas surgem. Situações como faltas às sessões ou o abandono pode
ser exemplos de evitamento da relação, neste caso com o Psicoterapeuta.
É
precisamente nestes momentos que é necessário a continuação do Processo
Terapêutico de modo a trabalhar esta sintomatologia de forma a modificar o
funcionamento patológico e repetitivo.