Assim sendo, e por isso mesmo, é provável que se descubram sentimentos, emoções ou comportamentos de se desconheciam ou já estariam presentes de forma menos intensa. Claro que, se por um lado, poder-se-ão descobrir recursos e forças que pensávamos não possuir, da mesma forma, poderão vir ao de cima angústias, ansiedades, medos, terrores, sentimentos depressivos, de pânico e aflição que eram desconhecidos.
É essencial recorrer a ajuda técnica nesta altura, quando o sintomas se manifestam. Ainda que, no calor do momento, e com a necessidade de controlar outras situações, não se dê atenção a estas problemáticas, o que é certo é que poderão surgir daí situações mais graves, como quadros de grande depressão e ansiedade, sintomatologia de stress pós-traumático, que podem ser impeditivos da vivência pós pandemia, ou mesmo de fazer face às circunstâncias atuais.
É do conhecimento geral que estamos “obrigados” a um isolamento social, no sentido de controlar a pandemia, no entanto, isolamento não tem de ser necessariamente solidão.
De modo que manteremos o apoio e o trabalho psicoterapêutico, ainda que com recurso a meios de mediação. Neste sentido, as consultas de Psicologia e as sessões de Psicoterapia, quer seja individual (adolescentes e adultos), quer sejam de casal e família, mantêm-se em regime de online.
Apesar de ser um recurso necessário nesta fase, já é há muito utilizado e tem provas dadas, uma vez que permite o acesso à Psicologia, e acima de tudo à Psicoterapia a pessoas que não o teriam de outra forma, fosse pela distância de profissionais da sua língua, fosse por não haver especialistas em Psicoterapia nas áreas de residência, ou outras razões válidas para utilizar esta solução.