Psicóloga Clínica e da Saúde
Psicoterapeuta de Crianças, Adolescentes e Adultos
Psicoterapeuta de Casal e Família

Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses
Membro da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica
Membro da POIESIS - Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica de Casal e Família
Membro da AIPCF - Associação Internacional de Psicanálise de Casal e Família
Membro da EFPP - Federação Europeia para a Psicoterapia Psicanalítica


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Depressão ou Depressões...




A depressão é a epidemia do século XXI e encontra-se reconhecida no Plano Nacional de Saúde 2000-2010 como um problema primordial de saúde pública. De acordo com o ministério da saúde é uma condição médica definida que afecta 20 por cento da população portuguesa.


A visão médica da depressão e a mais difundida actualmente é particularmente ampla e os sinais que permitem reconhecê-la são extremamente diversos e de intensidade variável o que dificulta muitas vezes a percepção do que se passa.


De acordo com a Classificação Internacional de Doenças a Depressão define-se por sintomas como humor triste, perda de interesse ou prazer nas actividades, alterações do apetite e/ou do peso, alterações do sono, lentidão ou agitação da psicomotricidade, fadiga ou perda de energia, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva, dificuldade em pensar, concentrar ou tomar decisões e pensamentos de morte, incluindo ideação suicida, planos ou tentativas de suicídio.


Estes são os sintomas manifestos, no entanto, em Psicologia Clínica e, principalmente, em Psicoterapia procura-se uma abordagem compreensiva das situações. Porque cada pessoa é um ser único, considera-se que o importante não é o nome que se dá mas a compreensão e explicação da pessoa em si, do seu sofrimento e dos seus sentimentos, pensamentos e emoções.


Parece realmente ser mais aceitável e facilitador o facto de haver um nome para as nossas dificuldades, como se o facto de termos uma “doença” comum a muitos nos deixasse mais acompanhados, no entanto, não é por isso que o sofrimento desaparece. Por exemplo, um choque entre dois carros é um acidente de viação mas não se resolve apenas por lhe darmos esse nome. É necessário compreender e explicar o que aconteceu como forma de resolver a situação e precaver situações futuras.

É comum as pessoas referirem, quando procuram ajuda em situações de crise, que sofrem de depressão há vários anos ou que tiveram uma depressão em determinados períodos da vida. O que acontece é que, na maior parte dos casos, por se recorrer apenas tratamento farmacológico ou realizar psicoterapias muito breves ou por se interromper esse processo antes do final, as melhorias são superficiais e não consistentes, levando a que frequentemente haja pouco tempo depois nova evidência dos sintomas que permaneciam controlados.


Num processo de psicoterapia, ao invés de se sobrevalorizar os sintomas promove-se um melhor conhecimento interno e, consequentemente, a modificação do padrão de funcionamento, quer interno quer interpessoal.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Qual é a diferença entre Aconselhamento/Acompanhamento Psicológico e Psicoterapia?







A diferença entre Aconselhamento (ou Acompanhamento ou Apoio) Psicológico e Psicoterapia é uma questão muito importante e que pouco explicada, o que leva a mal-entendidos e por vezes confusões, muitas vezes até por parte dos técnicos de saúde.

Define-se Aconselhamento Psicológico como a ajuda prestada por um Psicólogo Clínico com vista a melhoraria da sensação de bem-estar, alívio de um sintoma específico ou resolução de uma crise. Ou seja, funciona bem em situações pontuais mas não permite o tratamento eficaz de psicopatologia.

A Psicoterapia é realizada por um(a) Psicoterapeuta e é um processo mais longo e profundo que permite à pessoa chegar a uma compreensão mais completa de si, das suas características. Esta técnica, realizada por um Especialista, permite que a mudança seja eficaz e permanente, não havendo, quando os processos psicoterapêuticos são completos, o risco de recaídas. Daí que na maioria dos casos, os processos sejam de longa duração. Para que o processo seja eficaz e promova uma mudança eficiente na forma como a pessoa se relaciona com o mundo exterior e lida com as dificuldades inerentes à vida do dia-a-dia, as sessões são necessariamente e no mínimo semanais e continuadas.

Ansiedade ou Sinal de Alerta?

Os ataques de ansiedade ocorrem de uma forma muito complicada. A maioria dos pacientes queixa-se de não poder respirar, estar prestes a d...