Psicóloga Clínica e da Saúde
Psicoterapeuta de Crianças, Adolescentes e Adultos
Psicoterapeuta de Casal e Família

Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses
Membro da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica
Membro da POIESIS - Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica de Casal e Família
Membro da AIPCF - Associação Internacional de Psicanálise de Casal e Família
Membro da EFPP - Federação Europeia para a Psicoterapia Psicanalítica


terça-feira, 29 de abril de 2014

A Depressão escondida…




 O sinal mais óbvio e típico de depressão é realmente o estar triste. A pessoa que está deprimida pode dar por si a chorar mesmo quando parece não haver razão para tal ou pode não conseguir chorar quando um acontecimento verdadeiramente triste ocorre. As alterações no sono podem estar patentes, tanto na incapacidade em adormecer como no sono excessivo, assim como o cansaço sem razão aparente e as alterações de apetite, com aumento ou diminuição do mesmo. Mas tudo isto são sintomas observáveis.


A depressão não se resume aos sintomas observáveis e vulgarmente assinalados. A sintomatologia depressiva está associada acima de tudo a sentimentos e emoções, muitas vezes difíceis de declarar pelas pessoas, uma vez que a pessoa que está deprimida se vê a si e aos outros de modo negativo, evidenciando sentimentos de desvalorização e incapacidade, bem como desmotivação e desconfiança que não permite que confie na possibilidade de ajuda do outro, nomeadamente, porque se culpabiliza pelas suas dificuldades.


Muitas vezes, e ao contrário do que se divulga, alguém deprimido pode não manifestar tristeza quando se encontra na presença dos outros. Os sintomas depressivos estão, não poucas vezes, mascarados por comportamentos de aparente sobrevalorização, hiperatividade, adições a substâncias e outros que se tornam compensatórios das suas dificuldades.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Fobias



Quando surge em conversa o assunto fobia ou medo é comum reduzi-lo a fobias específicas como medo de animais selvagens, andar de avião ou mesmo a fobia social, associada ao contacto com o público.Mas na verdade, as questões relacionadas com as fobias são muito mais vastas e podem ser bastante impeditivas de uma vivência saudável e livre.
A fobia, ou melhor, o medo e a desconfiança afasta o sujeito dos outros, impede-o de prosseguir relações, actividades e pode culminar no total isolamento social.
Este tipo de patologia passa normalmente desapercebida e referimo-nos a timidez ou retraimento ou na pior das hipóteses a “mau feitio”, uma vez que a pessoa vive de forma funcional, realizando, na maior parte dos casos, as tarefas do dia-a-dia de forma adequada.
Apesar desta aparente adaptação à realidade social as dificuldades em estabelecer relações sociais levam a que surjam sintomas depressivos e que consequentemente maior isolamento.
É bastante comum que as pessoas procurem exactamente uma Psicoterapia com a queixa de sintomas depressivos, até porque o volume de informação em relação à Depressão é muito maior, no entanto, ao longo do Processo Terapêutico, as questões fóbicas surgem. Situações como faltas às sessões ou o abandono pode ser exemplos de evitamento da relação, neste caso com o Psicoterapeuta.
É precisamente nestes momentos que é necessário a continuação do Processo Terapêutico de modo a trabalhar esta sintomatologia de forma a modificar o funcionamento patológico e repetitivo.

Ansiedade ou Sinal de Alerta?

Os ataques de ansiedade ocorrem de uma forma muito complicada. A maioria dos pacientes queixa-se de não poder respirar, estar prestes a d...